quarta-feira, 30 de junho de 2010


Um lugar que se dependesse somente da minha pessoa para sobreviver e viveria na falência, com certeza seria uma churrascaria.

No início da minha adolescência, eu odiava carne vermelha. Tinha que comer, mas era um suplício, comia junto com outras coisas ou tentava substituir com outra proteína.

Os anos passaram e comecei a apreciar e a sentir falta caso não comesse. Tem algumas carnes que ainda não gosto, acho o gosto forte, mas no geral, voltei a comer bem.

Porém, não gosto de churrascarias! Acho bizarro, principalmente o fato que todas elas tem quadros com bois, vacas e afins. Algumas tem desenhos, outras, tem fotos, enfim, a ´´criatividade``até que é grande. Mas, pôxa vida, você lá comendo e quando olha para as paredes, tem fotos dos bichos que morreram? Pode ser muita frescura, mas acho demais, over.

Carne é algo, que para mim, é muito pesado. Ir a uma churrascaria ou em um churrasco com amigos não é o programa mais legal do mundo. Vou, dependendo é até divertido, porém, vou comer pouco. Porque não me sinto bem quando como muito, fico meio pesada. E a chatice, quando você vai num churrasco, na casa de alguém, o anfitrião insistindo que você coma mais e você tentando explicar (sem sucesso) que não curte muito carne. Fora que o evento não acaba nunca!

Tenho uma amiga que namora um cara que adora ir em churrascarias aos domingos. Comecei a rir da cara dela, dizendo que é porque o bophe é mais velho e tal. Nisso, falei, brincando: ´´só falta existir uma churrascaria a céu aberto. Imagina, ir num mega frio neste local?``E ela disse que sim, esta proeza já foi inventada, e que ela foi com namorado, sogra e enteada (MEDOOO!!!!) neste local!

Beeem, calei um pouco a boca no ano passado, quando comecei a namorar. Fomos já em churrascarias, mas ainda bem que não fomos muitas vezes-rs!
Fora na confraternização de final de ano do meu trabalho, que tivemos que ir ao Fogo de Chão. Ainda bem que esses lugares tem um bufê.

sexta-feira, 25 de junho de 2010


Fotos...estou adorando cada vez mais, talvez seja um novo vício! Adorei o espelho da foto acima e esse drink está com uma cara deliciosa, do tipo, vou fazer pro final de semana!
Dúvidas, dúvidas, inseguranças... como é difícil conviver com estes sentimentos.

Nunca fui a pessoa das mais seguras e auto confiantes, mas acho que as pessoas ao meu redor contribuíram para que isso não melhorasse. Sem acusações, mas com mágoa sim, afinal, sou humana e é difícil perdoar de um dia para o outro (por mais que não tenha sido propositalmente).

Bem, meus pais nunca me compararam com outras pessoas. Mas a família desde cedo me comparava com meu irmão. Claro, não dava muita importância, mas no fundo, sempre machuca. Percebo que muitas pessoas me viam ou me vêem como uma mulher, que só serve pra casar e ter filhos-qual outra importância teria? É um absurdo as pessoas pensarem assim ainda, mas é o que acontece.

Depois, na minha fase adolescente e no início da vida adulta, sempre ouvi (não vou falar de quem, mas vai ficar na cara): ´´fulana fala inglês, francês, espanhol, é rica, faz isso, faz aquilo...! Sicrana trabalha na loja x, é a melhor vendedora do Brasil! Nossa, como vc está com celulite! ``
Fora outros absurdos, o fato de eu ser vendedora, de não fazer faculdade (sendo que fui fazer um curso técnico por sugestão desta pessoa), enfim...

Achei que fosse mais fácil perdoar, mas não é. Como pude ouvir tanta asneira e não falar nada? Muitas pessoas, gente que eu até mal conheço me magoaram muito. Isso tudo porque eu era tonta, deixava as pessoas me tratarem assim.

E hoje, tudo passou, me afastei de muitas dessas pessoas (por coisas da vida, caminhos diferentes, etc...), estou aprendendo a me impor e não me expor mais. Mas a sensação de impotência, permaneceu. A mágoa ainda é enorme, parece que aumenta mais... Quando penso em que faculdade fazer, já imagino que não serei boa o suficiente quanto a fulana que citei acima, que não sou rica, etc...uma sensação permanente de que não serei a melhor, totalmente angustiante.

Quando conheço pessoas que têm uma ótima formação, um belo emprego, me sinto muito mal, a última das pessoas. Jamais tenho inveja do mal, porque todos temos nosso lugar e sei que nada cai do céu. Só me sinto diminuída, além de achar que será difícil algum grupo me aceitar.

Acredito que luto para melhorar, que agora quero crescer mais, porém não é fácil. Parece que eu vivia em um conto de fadas, e agora acordei para a realidade.